Vereadora Luiza Ribeiro propõe Projeto de Lei para instituir o “Dia Municipal da Mulher Indígena” em Campo Grande

No Dia Internacional das Mulheres Indígenas, a Vereadora Luiza Ribeiro demonstrou seu compromisso com a valorização das mulheres indígenas ao protocolar o Projeto de Lei 11.114/2023. Este projeto visa instituir o “Dia Municipal da Mulher Indígena”, denominado “Kaguateca”, a ser comemorado anualmente no dia 5 de setembro no Município de Campo Grande.

O “Dia Municipal da Mulher Indígena” será uma ocasião dedicada à celebração das contribuições das mulheres indígenas para a diversidade cultural, harmonia social e ecológica da sociedade. Essa data especial homenageará as mulheres indígenas das etnias com maior prevalência na cidade de Campo Grande.

“O nome que leva esta proposição de projeto de lei é a palavra Kaguateca, um acrônimo criado pela líder indígena Marta da Silva Vito, conhecida como Marta Guarani, articuladora das causas indígenas, feministas e pelo fim da violência contra as mulheres. Marta Guarani pautou sua vida na luta pela demarcação de terras, nas denúncias contra as opressões do seu povo, e escolheu o nome para criação da Associação Indígena Kaguateca “Marçal de Souza”, uma referência a unificar as diferentes etnias indígenas de Mato Grosso do Sul, criada com objetivo de encaminhar denúncias e reivindicações dos povos indígenas Kadiwéu, Guarani, Terena e Kaiowá, assim como lutou pelo reconhecimento de etnias consideradas extintas, como a comunidade Guató”, diz a vereadora Luiza Ribeiro em justificativa do projeto.

A Vereadora Luiza Ribeiro destaca a importância de reconhecer e celebrar a cultura e as contribuições das mulheres indígenas em Campo Grande. Ela acredita que o “Dia Municipal da Mulher Indígena” fortalecerá os laços de respeito e reconhecimento dessa comunidade tão fundamental para a riqueza cultural da cidade.

“Campo Grande precisa reconhecer e valorizar as memórias de resistência das mulheres indígenas, uma vez que as sete macrorregiões do município, segundo dados disponibilizados pela FUNAI, possuem munícipes dos povos originários. Esta data vai muito além da celebração da contribuição ancestral dos povos originários na criação do corpo social brasileiro, mas também da exigência de perpetuarmos a cultura indígena e o papel de protagonismo de suas mulheres na cultura local”, afirma a vereadora.

A proposta agora seguirá para discussão e votação no legislativo municipal, com a expectativa de ser aprovada para que Campo Grande possa oficialmente celebrar o “Dia Municipal da Mulher Indígena” a partir do próximo ano.

Paulo Victor
Assessoria de Imprensa da Vereadora

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