Vereadora Luiza Ribeiro propõe Dia Municipal de Conscientização sobre a Síndrome de Tourette em Campo Grande

A vereadora Luiza Ribeiro (PT) deu um importante passo em direção à inclusão e ao respeito às diferenças no município de Campo Grande ao protocolar um projeto de lei que institui o Dia Municipal de Conscientização sobre a Síndrome de Tourette, celebrado anualmente no dia 7 de junho. Este projeto visa ampliar a compreensão e sensibilizar a população sobre esta condição neuropsiquiátrica, que é frequentemente mal-entendida e pode levar a discriminações.

A Síndrome de Tourette (ST), classificada na CID 10, é uma condição que provoca em quem a possui a realização de atos impulsivos e repetitivos, conhecidos como tiques, que variam em forma e intensidade. Desde movimentos simples, como piscar os olhos, até expressões verbais involuntárias, esta síndrome pode causar significativo desconforto e constrangimento aos seus pacientes.

Através da proposta da vereadora, o município de Campo Grande reconhece a necessidade de combater o estigma e o isolamento frequentemente enfrentados por pessoas com a Síndrome de Tourette. “A desinformação contribui para o bullying e isolamento social dos pacientes, afetando negativamente suas vidas acadêmicas e profissionais. Além disso, a condição muitas vezes vem acompanhada de ansiedade, irritabilidade e fobia social, agravando o sofrimento dos pacientes”, destaca Luiza Ribeiro em sua justificativa.

O projeto não só almeja aumentar a conscientização pública sobre a Síndrome de Tourette, mas também enfatiza a importância da divulgação de tratamentos adequados e a promoção de campanhas educativas. A iniciativa segue o exemplo do estado do Mato Grosso do Sul, que já possui uma data oficial para a conscientização sobre a síndrome, instituída pela Lei no 6.133, de 31 de outubro de 2023, graças ao esforço do Deputado Estadual Pedro Kemp (PT).

Ao reconhecer o Dia Municipal de Conscientização sobre a Síndrome de Tourette, Campo Grande dá um passo significativo para promover a inclusão e o respeito à diversidade dentro de sua comunidade, enviando uma mensagem clara de apoio e compreensão às pessoas afetadas pela síndrome e suas famílias.

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