Após denúncias recebidas em abril sobre um possível desmonte no serviço de Controle de Endemias da Prefeitura de Campo Grande, a vereadora Luiza (PT) recebeu, em seu gabinete, servidores da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) para esclarecimentos sobre a situação e a estrutura atual do setor.
Durante a reunião, o coordenador Rafael Lisandro explicou que o serviço passou por um processo de reestruturação e que, atualmente, conta com novo número de telefone, já disponível no site da Prefeitura, para atendimento à população. Ele também afirmou que as equipes continuam atuando nas ruas, com foco na fiscalização de imóveis abandonados, realizada diariamente.
Uma das ações de destaque apresentadas foi a instalação de 2.436 ovitrampas – armadilhas que simulam o ambiente ideal para a reprodução do mosquito Aedes aegypti. As armadilhas utilizam recipientes com água e substâncias atrativas, onde o mosquito deposita seus ovos. O material é coletado semanalmente para a contagem dos ovos, permitindo mapear a densidade populacional do vetor em um raio de até nove quarteirões.
Sobre o serviço de Fumacê, Rafael destacou que os carros estão sendo direcionados para os bairros com maior incidência de casos. Segundo ele, quando o serviço não é visto em determinadas regiões, isso indica que a área apresenta baixo risco, conforme apontado pelo monitoramento feito pelas ovitrampas.
Para a vereadora Luiza Ribeiro, a reunião foi fundamental para esclarecer os pontos levantados pela população. “Recebemos com preocupação as denúncias sobre o possível enfraquecimento do serviço e, por isso, buscamos ouvir os profissionais e entender o que de fato está acontecendo. O combate à dengue e a outras endemias deve ser prioridade e estaremos atentos à continuidade e à eficiência dessas ações”, afirmou.