Vereadora Luiza realiza ato no Dia da Mulher pela criação da Secretaria Estadual da Mulher

Neste sábado (08), Dia Internacional da Mulher, a vereadora Luiza (PT) promoverá um ato público em defesa da criação da Secretaria Estadual da Mulher em Mato Grosso do Sul. A mobilização ocorrerá a partir das 8h30 no centro de Campo Grande, na Avenida Afonso Pena com a Rua 14 de Julho, e contará com a participação de lideranças femininas, movimentos sociais e cidadãos comprometidos com a causa.

O ato busca pressionar o governo estadual a criar a Secretaria Estadual da Mulher para fortalecer as políticas públicas de enfrentamento à violência de gênero. Os números são alarmantes: só nos primeiros meses de 2025, seis mulheres foram vítimas de feminicídio em Mato Grosso do Sul. Dados do SIGO, SUJUSP/MS e TJMS apontam que, no estado, a cada 10 dias uma mulher é assassinada por razões de gênero, a cada 5 dias uma mulher ou menina é estuprada, e diariamente cerca de 60 mulheres denunciam violência doméstica.

“Em Mato Grosso do Sul, estamos atrasados na implementação de políticas públicas para as mulheres. No Brasil, 19 estados e o Distrito Federal já possuem Secretarias Estaduais da Mulher, enquanto aqui seguimos com uma estrutura insuficiente para enfrentar essa realidade”, destacou Luiza Ribeiro.

A vereadora reforça a necessidade de ações governamentais em diversos âmbitos para garantir a valorização da mulher e combater toda forma de machismo, opressão, exploração e violência. Ainda em 2023, Luiza enviou uma indicação ao governador Eduardo Riedel solicitando a transformação da atual subsecretaria em uma secretaria, o que proporcionaria mais autonomia e eficiência na implementação de programas voltados à prevenção da violência, apoio às vítimas e promoção da igualdade de gênero.

A mobilização do Dia Internacional da Mulher será um momento de luta e reivindicação por um estado mais seguro e igualitário para todas as mulheres. “Precisamos de compromisso efetivo do governo para garantir que nenhuma mulher tenha seu futuro interrompido pela violência”, concluiu Luiza Ribeiro.

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