Com apoio da vereadora Luiza, a Praça do Preto Velho celebra 30 anos com programação especial neste domingo

Neste domingo, 25 de maio, a Praça do Preto Velho completa 30 anos de existência e será celebrada com uma programação especial que une fé, cultura e ancestralidade, das 15h às 22h, em Campo Grande. Com o apoio da vereadora Luiza (PT), o evento reunirá casas e terreiros de religiões de matriz africana e ameríndia, além de apresentações culturais e musicais abertas ao público.

A programação começa com o Despacho de Exu e o Xirê dos Orixás, seguido da tradicional Louvação aos Pretos Velhos – entidades que simbolizam resistência, sabedoria ancestral e acolhimento nos rituais de umbanda. Durante o evento, também haverá atendimentos espirituais com Pretos Velhos e Caboclos, proporcionando momentos de fé e conexão com o sagrado.

Na parte cultural, o público poderá prestigiar apresentações de capoeira com o Mestre Zumbi e conta ao de histórias com Preta Princesa, além de shows com Ana Cabral, Gideão Dias e o Projeto Umoja, que trazem ao palco a força da música afro-brasileira e a valorização da ancestralidade.

Para a vereadora Luiza Ribeiro, a festa é um marco de respeito à diversidade e uma reafirmação do compromisso de Campo Grande com as culturas tradicionais. “Celebrar os 30 anos da Praça do Preto Velho é também reconhecer a luta e a resistência das religiões de matriz africana e dos povos que construíram a história da nossa cidade. É uma festa de fé, cultura e pertencimento”, destaca.

A data da festa ganha ainda mais relevância com a recente instituição do Dia Municipal do Preto Velho, oficializada por meio de lei de autoria da vereadora Luiza Ribeiro (PT), sancionada em junho de 2024. A lei reconhece a importância das tradições afro-brasileiras e ameríndias, promovendo o respeito às religiões de matriz ancestral e fortalecendo a luta contra o racismo religioso e todas as formas de intolerância.

A expectativa é que a celebração reúna centenas de pessoas em um momento de reverência à ancestralidade, fortalecimento da identidade cultural e afirmação da liberdade religiosa.

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